Episódio #190 – Cascatas informacionais

6 comentários em “Episódio #190 – Cascatas informacionais”

1. Olá pessoal,

   Excelente dica de livro. Será útil para minha tese sobre conhecimento coletivo, enriquecimento e amadurecimento de ideias.
   Sobre o assunto do episódio, não identifiquei o trabalho do Douglas Donin no showNotes, e também não encontrei no Scholar, apenas uma menção a uma apresentação com o título: “Incêndios Digitais: O Papel do Direito na Prevenção, Controle e Reparação de Danos Causados por Cascatas Informacionais na Internet”.
   Por favor, há alguma publicação dele sobre o assunto?

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   1. Verdade, vim para show notes atrás desta info tbm.
      SciELO, base de teses(bdtd), lume da UFRGS e nada. Buscando pelo título vi alguns painéis que ele participou mas nada que dê para visualizar a tese.

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      1. Bom dia, Willian

         A dissertação dele ainda não foi apresentada, está sendo escrita no momento. Se não me engano, acho que falamos sobre isso no podcast.

         Um abraço

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   2. Olá, William e Izaias.

      Aqui é o Douglas. Ainda estou escrevendo a dissertação, minha previsão de apresentação é final do ano – depois disso, tomara, a ajeito para uma publicação mais voltada ao público em geral e à divulgação científica.

      Mas, se quiserem, posso trocar material de pesquisa com vocês.

      douglasdnn@gmail.com.

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2. Olá podcasters e ouvintes do Segurança Legal.

   Parabéns pelo episódio. Estava ouvindo-o e quando vocês falaram sobre o caso do Guarujá, me deu um aperto no coração, visto que morava naquele bairro à época do ocorrido e que era vizinha de um amigo.

   A fanpage do Facebook já era muito conhecida na cidade pelo tom alarmista em que divulgava seus posts, geralmente com títulos click-bait ou com conteúdo, no mínimo, questionável (como por exemplo “Eles querem tirar esse vídeo do ar, repasse antes que isso aconteça”).
   O fenômeno citado pelo Mestre Douglas na Índia, onde autoridades desmentem boatos, pode ser observado aqui, pois mesmo com o poder público informando que não existiam casos de crianças desaparecidas na região, a população continuou preferindo acreditar na página.

   Houve um projeto de Lei que criaria o tipo penal de criação e disseminação de boatos, mas até onde se sabe, não foi pra frente. Fabiane Maria de Jesus, que daria nome à Lei, hoje é apenas o nome da rua onde morava. Os acusados (cujo identificados são infinitamente menores que os participantes do crime) até hoje não foram julgados; sequer sabe-se irão à Júri Popular ou não. Ela tinha déficit mental, mas para os assassinos isso não quis dizer nada e um “retrato falado”, que foi tirado da Internet, foi o suficiente para que fosse possível fazer o “julgamento” se ela era culpada ou não.

   Peço desculpas pelo comentário carregado de emoção e revolta. Acredito que enquanto a população não for conscientizada do papel da instituição imprensa e de se procurar a fonte de notícias que chegam por quaisquer meios, continuaremos a ver mais casos de desinformação e criação de notícias falsas.

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3. Ouvindo os comentários iniciais do Douglas Donin sobre a economia comportamental, o estudo das decisões tomadas pelas pessoas lembrei imediatamente de Hari Seldon, o cientista político dos livros da trilogia da Fundação, de Isaac Asimov. É a ficção se tornando realidade!

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